sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Helicóptero cai em praça de São Caetano, no ABC


Um helicóptero caiu no começo da tarde desta sexta-feira (4) em São Caetano, no ABC. O acidente ocorreu na Praça da Bíblia, localizada na Avenida Goiás, no Centro.
De acordo com os bombeiros, três pessoas que estavam na aeronave sofreram ferimentos leves.
Duas pessoas foram socorridas pelo SAMU e uma pelos bombeiros. A Prefeitura de São Caetano do Sul diz que, além das três pessoas citadas pelos bombeiros, o acidente deixou um quarto ferido. Todos foram levados ao Pronto-Socorro do Hospital Albert Sabin, segundo a prefeitura.
A Polícia Militar informou que recebeu o chamado do acidente às 12h30. Por volta das 12h50, bombeiros ainda estavam no local. No horário, um trecho da Avenida Goiás, na altura da Praça, estava interditada para deslocamento das equipes de resgate.
Irregular
O helicóptero, modelo 206 B da fabricante Bell, estava em situação irregular, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil. A aeronave estava com a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) vencida, e por isso não tinha o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) em dia.
Ao G1, o farmacêutico Rodrigo de Carvalho Braga conta que viu a aeronave voando normalmente sobre a região aproximadamente 30 minutos antes do acidente. "Do nada, ele veio com um barulho. Parecia o mundo ia cair", conta.  "O piloto teve muita perícia ao pousar em um local onde não tinha ninguém", afirma Braga.
A fisioterapeuta Rita de Cássia Lestinge disse que o piloto pareceu manobrar para pouso forçado na avenida. "O helicóptero passou por cima de mim. Ele já estava batendo no teto dos prédios. Ele ia cair bem no cruzamento da avenida", conta.
Fotos do acidente
As fotos abaixo foram enviadas por leitores do G1. Presenciou o acidente? Envie vídeos ou imagens via VC no G1.
Detalhe do helicóptero que caiu em São Caetano (Foto: Simone de Paulo/VC no G1) 
Detalhe do helicóptero que caiu em São Caetano (Foto: Simone de Paulo/VC no G1)
Queda de helicóptero deixou três feridos na tarde desta sexta (Foto: Lucia Andréia Gimenes/VC no G1) 
Queda de helicóptero deixou três feridos na tarde desta sexta (Foto: Lucia Andréia Gimenes/VC no G1)
Helicóptero caiu em praça de São Caetano na tarde desta sexta (Foto: Lucia Andréia Gimenes/VC no G1) 
Helicóptero caiu em praça de São Caetano na tarde desta sexta (Foto: Lucia Andréia Gimenes/VC no G1)
Cauda da aeronave se desprendeu da cabine onde estavam passageiros (Foto: Simone de Paulo/VC no G1) 
Cauda da aeronave se desprendeu da cabine onde estavam passageiros (Foto: Simone de Paulo/VC no G1)


GRILOS INVADEM CASAS, COMEM ROUPAS E INFESTAM CIDADES NO NORTE DA BAHIA


Moradores de municípios como Cansação, Monte Santo e Euclides da Cunha, norte da Bahia, estão reclamando de transtornos causados pela quantidade de grilos que apareceram na região. Segundo eles, os insetos invadem residências, fazem barulho e danificam as roupas.

A Vigilância Epidemiológica de Monte Santo Euclídes afirma que o problema começou há cerca de três semanas e que o caso será investigado.

"Eu diria que tem uma quantidade de grilos acima do normal. Está aparecendo em quase todo município. Zona rural a mesma coisa. Além do incômodo de abrir a porta de casa e encontrar eles, tem essa questão de estarem comendo a roupa", afirma Humberto Oliveira, presidente do Sindicato Rural dos Trabalhadores de Monte Santo.



"Fica um transtorno porque eles estão em todos os lugares, nas casas, nas ruas. Para dormir a gente, que está acostumado a acordar cedo, não tem problema. Mas o barulho realmente é muito grande", reclama Paulo Henrique, funcionário do Hospital Municipal Monsenhor Berenguer.

Para Humberto Oliveira, o clima influencia no aparecimento dos grilos. "Geralmente isso acontece quando o tempo está úmido, quando tem chuva. Mas estamos com o tempo seco e eles estão aparecendo", diz.

Erica Daniela, coordenorada da Vigilância Epidemiológica de Monte Santo e Euclides da Cunha, confirmam que os grilos apareceram em grande quantidade em municípios da região. No entanto, ela conta que os moradores ainda não fizeram reclamações sobre os transtornos causados pelos insetos.

"Não chegou nada ao extremo, nenhuma situação de alarme. Também não chegou ninguém reclamando na Secretaria de Saúde. O que eu sei foi o pessoal reclamando nas ruas da questão relacionada às roupas, porque eles ficam entrando e podem causar algum problema alérgico. Também sobre a questão de destruírem [as roupas]", relata a coordenadora.

De acordo com Erica Daniela, a causa do aparecimento dos insetos ainda não foi identificada. "Vou ver o porquê de isso acontecer nessa época do ano, vou investigar a quantidade de grilos. Também vou procurar saber da situação, entrar em contato com alguns órgãos ambientais para tentar descobrir o motivo".
Fonte: G1.com/Ba